quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ESPIRITUALIDADE E IMORTALIDADE DA ALMA


A Espiritualidade e a Imortalidade da alma
 Santo Tomás de Aquino faz ver que a alma humana em sua atividade específica não depende intrinsecamente da matéria. A uma inteligência sã, a uma vontade reta, isto basta. O próprio conceito de alma está desqualificado, quase que esquecido e relegado pela própria teologia. Os cientistas sem ética são tão exaltados e tudo o que dizem ou fazem passa a ser o critério de juízo sobre todas as coisas. 
           É inegável a beleza e o valor do argumento de ordem psicológica. Além disso, pode-se relacionar o problema da espiritualidade da alma com o problema do mal moral. O homem é capaz de ações tão nobres, que não se saberia explicar como resultantes em última análise de uma combinação de elementos químicos cerebrais. Mas também é capaz de coisas tão ignóbeis que não se poderiam explicar apenas pelo mau uso da liberdade.
Se não há vida após a morte, não é possível justiça, pois não há verdadeiro prêmio nem verdadeiro castigo para os atos humanos. Se Deus não existe, tudo é permitido. A imortalidade extrínseca poderia existir somente através do criador da alma: Deus. Apenas Deus poderia jogá-la para o nada, mas a sua sabedoria nos prova que o seu desejo e intenção foi torná-la imortal, para jamais destruir a sua obra. 
          Assim, a alma é imortal, segundo Agostinho, as potências da alma concorrem mais para o mérito do que o corpo, este é apenas um instrumento de ação, já que a alma trata-se do ser, da essência. “A alma é o princípio do agir”, cabe aos seres humanos a vontade de manter viva a essência benéfica, direcionando-a sempre às boas ações, fazendo da alma uma eterna possibilidade de ser feliz.
          Para Platão o homem é definido como uma alma que se serve de um corpo.  Agostinho mantém esse conceito com todas as consequências lógicas que ele comporta.  Assim o verdadeiro conhecimento não seria a apreensão de objetos exteriores ao sujeito, devido a sua variabilidade, e sim, a descoberta de regras imutáveis, como o princípio ético segundo o qual é necessário fazer o bem e evitar o mal. Essa verificação permite a indagação se o próprio homem é a fonte dos conhecimentos perfeitos. 
         A semelhança nesse ponto entre Platão e Agostinho, só é desfeita ao compreender a percepção do inteligível na alma, não como uma descoberta de um conteúdo passado, mas como irradiação divina no presente.  A luz eterna da razão que procede de Deus atua a todo o momento, possibilitando o conhecimento das verdades eternas.
 “A alma é o princípio do agir”

Um comentário:

  1. A alma tem uma capacidade de conhecer a verdade.A alma e racional ela faz tudo sem precisar de um corpo. Para Platão a alma e pré existente(existe antes de criar um corpo).Mas para Agostinho a alma é imortal pois foi criada pelo dono do mundo que é Deus.
    A alma busca uma verdade que é imortal.
    Letícia Rodrigues.
    Sala= 03 série= 4º período matutino.

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